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A princípio fiz essa foto achando que estaria registrando uma poda em uma árvore de um prédio na vizinhança do meu trabalho. Depois, descobri que o trabalhador "a serviço da Celpe (ciade eletricidade de PE)", pouco se preocupava com o enorme Sombreiro à sua frente, e sim com as fiações do poste.
Mas meu clique não foi em vão. Logo depois, me lembrei que há tempos tinha vontade de falar aqui sobre a tapioqueira da rua, que está logo alí em baixo, sob a lona azul da sua barraca. A comerciante, dando um bom exemplo pra quem tem vontade mais ainda não teve a oportunidade de por em prática, plantou aquela muda de "Brasileirinho", bem na frente do seu negócio. E o fez por iniciativa própria. Ela mesma se encarregou de providenciar a muda e plantá-la com a ajuda de amigos/moradores da Ilha do Leite. E nem precisou de cerquinha de proteção. A proteção são eles mesmos que fazem, diariamente, cuidando de perdo da futura árvore. Em breve terá sombra para trabalhar e dar mais conforto aos seus clientes e a rua ficará mais bonita :-)
O único "pecado"que ela cometeu foi plantar duas mudas no mesmo canteiro (cova ou berço, como preferirem). Uma, da nativa Pau Brasil e a outra da exótica, apesar do nome popular,"Brasileirinho". A lógica foi: se plantamos duas, teremos mais chances de, pelo menos uma sobreviver. Isso acabou gerando uma "concorrência", digamos, desigual, por conta das espécies escolhidas. O Pau Brasil, que leva muuuuuuuuuito tempo para se desenvolver, está praticamente do mesmo tamanho que foi plantado, há cerca de um ano, enquanto que a da outra espécie, já se encontra em fase adolescente. Moral do parágrafo: Se você quer plantar uma árvore, parabéns pela motivação, mas procure se informar um pouco sobre o assunto.
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4 comentários:
eita... iniciativa boa, mas essa 'tapiocaria' (nosso patrimônio imaterial) para ser mais 'verde' e realemente garantir vida longa para o brasileirinho, poderia ter se instalado do outro lado da rua, onde não passa a nossa infraestrutura urbana, vulgo fiação e postes...
bixinho do brasileirinho, acho que não vai sombrear a tapiocaria... não sou vidente, e nem tenho vocação, mas creio que quando os galhos da árvore tocarem os fios de energia, ela no minimo sofrerá inumeras podas, e por fim, quando o can$aço (de tanto podar uma árvore que insiste em crescer em direção aos fios), ela definitivamente será removido. Triste, mas é o retrato da falta de planejamento urbano, que ignora a tapiocaria/ambulante/patrimônio e a necessidade de sombra.
virge... quanto erro!
*realmente
**removida
mais algum???
can$aço? :P
ah sim, é mais economico "cortar o mal pela raiz" que fazer a poda de manutenção...
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