quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Imagens das castanholas que a prefeitura derrubou

















No site google maps ainda constam imagens das árvores
que foram derrubadas pela prefeitura do Recife,
na Rua José de Alencar, na Ilha do Leite.
As três Castanholas (Terminalia catappa) sumiram do mapa
na última segunda-feira (13-12-2010) sem motivo aparente.

Clique aqui e veja o post anterior para saber mais detalhes
sobre o que aconteceu.

Clique aqui e veja pessoalmente o mapa no site googlemaps.



.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Recife: cresça, mas não desapareça com as nossas árvores!

















A Terminalia catappa costuma dar uma ótima sombra, como se
pode ver na foto acima. De acordo com a região ela pode ser chamada
de Castanheira, Castanheira Portuguesa, Castanha da índia, Castanhola,
Sete Copas, Chapéu de Sol e possivelmente outros nomes
. Fonte.

















Preservando o que, mesmo? Três árvores (da espécie Terminalia
catappa) foram derrubadas ontem à tarde pela prefeitura do Recife, numa
calçada da rua José de Alencar, em frente a um prédio empresarial
que está sendo construído pela empresa ROMARCO, próximo a Praça Miguel
de Cervantes, na Ilha do Leite.
Imagem retirada do site.


______________________________________________________



A José de Alencar é uma das ruas mais tradicionais da área residencial do centro do Recife, juntamente com a Soledade, Dom Bosco, Manuel Borba, Sossego, Marques do Amorim, Gervásio Pires e tantas outras.
Muitas gerações de famílias cresceram e continuam crescendo nessa vizinhança. Pra quem não sabe, ou não lembra pelo nome, ela é aquela rua que vai da esquina da loja Riachuelo da av. Cde da Boa Vista, até a praça Miguel de Cervantes, na Ilha do Leite.

De uns tempos pra cá, a rua José de Alencar vem apresentando uma tímida, mas constante expansão imobiliária, justificada pela proximidade com o pólo médico da Ilha do Leite e com o Fórum da Ilha de Joana Bezerra, além de ser uma boa opção também para novos moradores, pela sua localização.

Não é de hoje que muitas dessas ruas tem assumido esse perfil misto de residencial/comercial/empresarial, como na maioria dos bairros centrais de qualquer capital brasileira. E isso é perfeitamente compreensível e aceitável, pois é o reflexo do crescimento populacional,
econômico, etc.

O que não é compreensível (e muito menos aceitável) é crescer e mudar a paisagem da cidade pra pior, tirando de muitas ruas do centro (e de outras localidades) algo que elas tem (ou tinham?) de mais característico e de bom, que é a cobertura vegetal proporcionada pelas nossas árvores - há décadas, moradoras daqueles logradouros.

Ontem (13-12-2010) presenciei uma equipe da prefeitura cortando 3 (três) árvores de grande porte (Castanholas) na calçada da rua José de Alencar (em frente a um prédio empresarial que está fase de conclusão). Não sou técnico nessa área, apenas frequento o local, mas acho que as árvores pareciam saudáveis, assim como o Ficus enorme que foi arrancado da calçada do Hospital João XXIII, no mesmo bairro.

É triste assistir a cenas como essas, no ano em que prefeitura lançou um novo plano de arborização para a cidade, o qual até agora a população não sabe ao certo quais são as metas de tal plano.
O pouco que sabemos é que um cidadão pode ser multado se for flagrado simplesmente "podando" uma árvore na calçada da sua própria casa, enquanto empresários que proporcionam o crescimento econômico para o estado/município, recebem autorização para cortar árvores inteiras no entorno de seus empreendimentos, sem motivo aparente (doença da árvore, risco de queda, etc).

Liguei para o setor de cortes e podas da prefeitura (Emlurb) para saber se o mesmo havia sido autorizado e recebi a confirmação de que sim, o corte foi autorizado pela DIRMAM (Diretoria de Meio Ambiente, da prefeitura). Liguei várias vezes pela manhã (entre as 10 e 11h) para os números que o funcionário da Emlurb me forneceu como sendo da DIRMAM (3355 8712/8452) e ninguém atendeu. Liguei para um outro setor da Emlurb, onde outro funcionário me sugeriu ligar para o PABX da prefeitura (3355 8000) e novamente, ninguém atendeu.
Já o telefone da Brigada Ambiental (3355 2112 também da prefeitura), ninguém atende desde ontem quando liguei por volta das 15h, após presenciar o abate das árvores. Liguei pra lá diversas vezes hoje pela manhá também e ninguém atendia.

Informei a situação a dois repórteres de dois dos mais antigos e importantes jornais em circulação da nossa cidade/estado.
Quem sabe, eles não teriam mais facilidade em contactar a DIRMAM, descobrir o verdadeiro motivo da eliminação das árvores e explicar a população quais são os critérios da nossa prefeitura para justificar esse tipo de ação destrutiva?

Até me provarem o contrário, eu vou ficar acreditando que as árvores foram derrubadas para facilitar o acesso ao mais novo prédio empresarial/comercial da Ilha do Leite. É o Recife crescendo sem sustentabilidade?
Onde fica o bem estar da população (árvores = sombra = menos calor = mais humidade = paisagem mais agradável/bonita = bem estar).
Assim como estas da rua José de Alencar, quantas outras podem estar sendo retiradas da nossa cidade sem critério algum?


.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Cadê o espírito natalino do Papa?















Vaticano dá mau exemplo e CORTA árvore de quase 100 anos, para usá-la como ÁRVORE DE NATAL na praça de São Pedro.
Uma árvore de Natal de 34 m de altura, 94 anos de idade e 5 t foi colocada nesta sexta-feira na praça de São Pedro do Vaticano, onde permanecerá junto ao tradicional Portal de Belém durante as festas do Natal.

A árvore procede da localidade de Luson, um pequeno povoado da província de Bolzano, capital da região italiana do Alto Adige (sub Tirol) de língua alemã.

Leia mais aqui e veja mais imagens aqui.

.