quarta-feira, 30 de julho de 2008

Árvore do Dragão















Soube há pouco tempo da existência desta árvore.
Com o nome científico em mãos, fui ao 'são google' buscar mais informações
e acabei encontrando este texto em português:

A Dracaena cinnabari, ou sangue-de-dragão, tem folhas carnudas, semelhantes às da babosa e do pau-d'água, que se encontram no Brasil. Só que é bem mais alta. Pode atingir cinco metros de aitura. Seu nome está ligado à resina de cor vemmelho vivo chamada cinábrio, extraída das folhas e das cascas do tronco e dos galhos (foto da página anterior). A população local usa essa substãncia para tingir lã e também como antiséptico bucal, matéria-prima para fazer batom e remédio para dor de estômago, desinteria e queimaduras.

Leiam a reportagem completa aqui.
E vejam outra foto aqui.

Que beleza, heim?
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segunda-feira, 21 de julho de 2008

A carta que o jornal não publicou




















Recentemente enviei uma carta a um dos jornais
de maior circulação do estado de Pernambuco.

O motivo da minha carta:
denunciar o plantio inadequado de árvores por parte da prefeitura
do Recife em logradouros públicos.

O objetivo da minha carta:
1|
Chamar a atenção da administração municipal e de outros leitores/as
(que por ventura tenham constatado a mesma irregularidade em outros locais
da nossa cidade), para a falta de atenção com relação a questão
da arborização urbana.
2|
Despertar o interesse em outras pessoas, que muitas vezes, sequer sabem
que podem solicitar o plantio de árvores ou reclamar pela falta de cuidado
com as mesmas.
3|
Receber, através do jornal, uma explicação da prefeitura.


A espera:
Depois de enviar a referida carta, "monitorei" diariamente a seção
de cartas daquele jornal (aproveitando a facilidade de ser assinante),
para saber se a carta seria publicada. Nada feito. Depois de uma semana,
enviei novamente a carta para a tal seção. Desta vez, reduzida, para
não correr o risco de vê-la excluída por excesso de texto.
Nada feito novamente. Depois da segunda semana sem ver a carta publicada,
resolví enviá-la uma terceira vez, desta feita com cópia para alguns
jornalistas daquele jornal e mais resumida ainda.

A resposta:
Como alguns dos profissionais eram conhecidos meus, recebí primeiramente
uma resposta por e-mail, com um pedido de desculpas por um possível problema
no setor de recebimento de cartas daquele jornal.
Depois, recebí outro contato, também por e-mail informando que a carta
seria publicada.

A solução do problema:
Neste ínterim, ocorreu que o problema apontado na carta foi resolvido, sabe-se
Deus por que motivo. Talvez por que, não acretidando muito no primeiro jornal -
do qual eu sou assinante (não sei por quanto tempo mais) - ,depois da primeira
semana, enviei a mesma carta para um jornal concorrente. Talvez o concorrente
tenha publicado, mas isso eu nunca vou saber, pois não tenho o costume de ler.

A revolta:
Mesmo agradecendo a atenção das pessoas conhecidas que me responderam
(jornalistas, que não eram da seção de cartas), fica difícil engolir uma desculpa
destas. Pode até ter ocorrido uma falha no recebimento, ou melhor, na seleção
do material, porque chegar no jornal, o e-mail deve ter chegado. Eu não tive
nenhum retorno do tipo "falha na entrega", em nenhuma das vezes.

Fica difícil de acreditar também, porque eu mesmo já enviei uma carta
a este jornal e ela foi publicada rapidamente. E desta vez eu enviei
duas vezes num intervalo de uma semana. Duas vezes. Dois erros?
Fica difícil de acreditar, porque o jornal publica rapidamente, cartas
de torcedores comemorando o título conquistado pelo seu time, ou agradecendo
graças recebidas, elogiando (merecidamente) jornalistas por suas boas
reportagens, solicitando mudança no trajeto de corridas de atletismo,
ou a lamentando falta que faz um cinema que fechou as portas, etc.
Não que eu esteja desmerecendo quaisquer destes assuntos, mas, não consigo
deixar de sentir um certo desmerecimento em relação ao "meu" assunto.

O conformismo:
Bem, o desabafo está feito. Afinal, é pra isso que também servem os blogs
da vida. Conformado e decepcionado com o jornal mais antigo da américa 'latrina'.

O bom é que as árvores destruídas por falta de proteção adequada foram substituídas. Mesmo que fiquemos
sem saber o por que da prefeitura dedicar tão pouca verba
para o setor.


A carta:
Para quem quiser ler, segue abaixo a carta enviada ao jornal:


Plantar pra que?

Em plena época de chuvas, ideal para se fazer o plantio de árvores
em ruas e avenidas da cidade, o departamento competente da prefeitura
(a sementeira da EMLURB) não dispõe de proteção para que as mudas cresçam
em segurança. Resultado: solicitei o plantio de árvores na rua Santos Leite,
no Pina, e praticamente todas as mudas plantadas ao longo da via, sem
as "cerquinhas" protetoras, foram arrancadas por vândalos. Só restaram
os buracos abertos nas calçadas. Onde está a verba para o setor?
O cidadão não tem permissão para plantar nas ruas por conta própria
e o poder público acha mais importante investir em escola de samba carioca
do que cuidar do meio ambiente de onde vem as arrecadações municipais.

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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Aposentado constrói muro de garrafas pet













Um morador do município de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, construiu um muro usando como material apenas garrafas pet. Com criatividade, o aposentado Luiz Carlos Temporim tenta despertar a consciência ambiental de outras pessoas.

“A minha intenção era tirar o plástico do lixo. Depois, eu notei que dava certo, que não entra animal nenhum no terreno”, afirma Temporim, que usou mais de 3,6 mil garrafas para construir o muro.

O aposentado levou cerca de um ano para erguer a estrutura e chegou a dedicar uma hora por dia ao trabalho. Com o esforço, ele conseguiu chamar a atenção também dos vizinhos.

Ele disse que está feliz por contribuir com a preservação do meio ambiente. “A gente vê nos rios uma quantidade imensa de garrafas. Se a gente não cuidar do meio ambiente, ninguém sabe como será nosso futuro”, afirma.

Fonte: G1

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