sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sibipiruna

















Entre um pólen e outro,

beija-flor repousa sobre
fiação ao lado de uma
Sibipiruna, no bairro
de Casa Forte.


Caesalpinia peltophoroides
Esta espécie é muito usada em arborização urbana, inclusive aqui no Recife. Foi a árvore escolhida para a arborização da Av. Conde da Boa Vista, depois da reforma do polêmico corredor de ônibus leste-oeste. Aquelas mudinhas protegidas por cercas que foram plantadas em praticamente toda a extenção daquela avenida, são de Sibipirunas :) Saiba mais sobre a Sibipiruna aqui e veja mais fotos da árvore e sua belíssima floração aqui .


Veja abaixo fotos de Sibipirunas
na cidade do Recife
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Sibipirunas da rua Padre Inglês / bairrro da Boa Vista

















































Sibipirunas em Casa Forte















quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Oitis no espeto






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Não, não é uma receita culinária.
É uma curiosa imagem de frutos que
caíram na proteção de um muro
na safra do verão do ano passado
e continuam lá até hj :)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Uns sim, outros não







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Enquanto algumas árvores de pau-brasil do quartel da PM
agonizam, os oitizeiros da rua Dom Bosco, ao lado da calçada
do colegio Salesiano, passam muito bem :-)


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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A esquina lá perto de casa.







Arvores? Só na placa mesmo.








Texto escrito e enviado por Carolina Cani.

O caminho para o curso de inglês era curto, saía de casa, andava até a esquina da rua do Futuro com a Malaquias, seguia até o sinal da Rosa e Silva. Atravessava a rua, andava mais meia quadra e já estava no curso.
Na esquina da Malaquias com a rua do Futuro tinha uma casa, dessas bem antigas e grandes, diziam ser assombrada. Ao redor da casa sempre tinha uns cachorros moribundos e diziam morar um velho la dentro que cuidava deles, lenda urbana.

A calçada era tão quebrada que a maioria já havia sido tomada pela terra e as raízes das imensas árvores que ocupavam o terreno e a calçada. Tinha que andar atenta para não tropeçar nas raízes dos pés de jambo, mangueiras e outras espécies que não lembro.

Lembro, no entanto, de uma época do ano que a calçada ficava cor de rosa, quando caía aquelas flores despedaçadas do pé de jambo, faz tempo que não vejo isso. Por mais que eu tivesse medo da casa mal assombrada, era agradável andar por aquela calçada as duas da tarde.

Não me lembro bem ao certo como aconteceu, mas quando me dei conta, a casa mal assombrada já não estava mais lá. Os cachorros também sumiram aos poucos e o sol pareceu ter ficado mais forte naquela esquina. A Primeira coisa que fizeram depois de colocar tudo abaixo foi construir um muro bem alto. Pintaram o muro com anúncios de quantos quartos, banheiros e outras coisas legais iria ter no prédio.

Depois de colocar vigas e despejar vários caminhões de cimento o prédio novo estava quase pronto, já já eu teria novos vizinhos. Aí então que fizeram uma coisa que me deu vontade de fazer aquelas greves de fome, protestos, faixas pintadas, panelaço e muita algazarra. No entanto não fiz nada. Eles continuaram a cavar um imenso buraco ao redor da maior árvore da calçada.

O buraco era tão grande, que já entrava pela rua, a tomar a faixa da esquerda da malaquias. Acho que até eles se assustaram na época, porque quanto mais terra eles tiravam, mais raizes apareciam. A essa altura já haviam cortado fora todos os galhos, restava apenas um buraco, uma infinidade de raízes e um tronco imponente impotente.

Passaram-se alguns dias com aquela cratera na rua, pena não ter tirado foto, pois gostaria de saber se a minha memória me engana, se foi apenas eu que fiquei entristecida ao ver aquela cena todo dia na volta para casa. Colocaram uma calçada daquelas de pedrinhas no lugar, umas brancas umas pretas, fazendo desenhos, coisa fina. A guarita do prédio fica bem de frente com o lugar onde era a árvore, nada me convence de não ter sido pura teimosia.

Foi-se a árvore, chegaram os novos vizinhos pouco a pouco. Então cavaram um buraco no asfalto que ia da esquina, até o centro do cruzamento. Era de se esperar, afinal de contas, o xixi e cocô dos novos vizinhos teriam que sair por algum lugar.

Não sei quanto tempo se passou, se foram 5 ou 2 anos. O prédio está lá, os vizinhos também, assim como seus xixis e seus cocôs. Acontece que semana passada abriram outro buraco no cruzamento, bem no meio, super prático. O buraco já estava lá, estavam tentado consertar o serviço mal feito. Mesmo depois de taparem o buraco, o mesmo cede um pouco mais a cada dia e não há carro que passe por lá que não tenha que disviar de um pequeno desnível bem no meio da rua.

Hoje quando passei na rua, ao meio dia, o sol naquela esquina chegou a torrar meus miólos. Na placa com o número do prédio colocaram desenho de árvores, e o nome do edifício, Bosque num sei das quantas. Não tem sombra nem muito menos o aroma de jambo. Lembrei com saudades da casa que assombrava minhas tardes, da calçada cor de rosa e da esquina da avenida Dr Malaquias com a Rua do Futuro que, como tantas outras esquinas, já não reconheço mais.

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A árvore da tapioca





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A princípio fiz essa foto achando que estaria registrando uma poda em uma árvore de um prédio na vizinhança do meu trabalho. Depois, descobri que o trabalhador "a serviço da Celpe (ciade eletricidade de PE)", pouco se preocupava com o enorme Sombreiro à sua frente, e sim com as fiações do poste.


Mas meu clique não foi em vão. Logo depois, me lembrei que há tempos tinha vontade de falar aqui sobre a tapioqueira da rua, que está logo alí em baixo, sob a lona azul da sua barraca. A comerciante, dando um bom exemplo pra quem tem vontade mais ainda não teve a oportunidade de por em prática, plantou aquela muda de "Brasileirinho", bem na frente do seu negócio. E o fez por iniciativa própria. Ela mesma se encarregou de providenciar a muda e plantá-la com a ajuda de amigos/moradores da Ilha do Leite. E nem precisou de cerquinha de proteção. A proteção são eles mesmos que fazem, diariamente, cuidando de perdo da futura árvore. Em breve terá sombra para trabalhar e dar mais conforto aos seus clientes e a rua ficará mais bonita :-)


O único "pecado"que ela cometeu foi plantar duas mudas no mesmo canteiro (cova ou berço, como preferirem). Uma, da nativa Pau Brasil e a outra da exótica, apesar do nome popular,"Brasileirinho". A lógica foi: se plantamos duas, teremos mais chances de, pelo menos uma sobreviver. Isso acabou gerando uma "concorrência", digamos, desigual, por conta das espécies escolhidas. O Pau Brasil, que leva muuuuuuuuuito tempo para se desenvolver, está praticamente do mesmo tamanho que foi plantado, há cerca de um ano, enquanto que a da outra espécie, já se encontra em fase adolescente. Moral do parágrafo: Se você quer plantar uma árvore, parabéns pela motivação, mas procure se informar um pouco sobre o assunto.

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Galinha verde :-)





A ave foi flagrada
no município
de Arapiraca/AL








Cororicó!
O meu amigo Eduardo Menezes, das Alagoas,
me mandou uma foto dessa curiosa paisagem,
onde pode se ver uma escultura formada porduas árvores.
Segundo ele, a árvore maior (uma frondosa mangueira),
ainda conta com a ajuda de terceiros (caminhões que passam
pela estrada), para esculpir o que seria o rabo da galinha
- ou galo, não se sabe ao certo :-)

Alguém arriscaria dizer, somente olhando a foto,
a qual espécie pertenceria a outra árvore?



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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Mistério no quartel da PM


































































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para vê-las ampliadas.


Quem presta atenção em árvores e costuma transitar pelo bairro do Derby, certamente notou uma mudança na paisagem arbórea do quartel da Polícia Militar de Pernambuco.
Quem estiver parado no sinal da avenida que termina na curva da Fundação Joaquim Nabuco(atenção cinéfilos de plantão! :-), é só olhar à sua direita e constatar uma árvore de Pau Brasil com toda a folhagem estranhamente seca e de cor quase avermelhada, como mostram as fotos acima.


Fiz essas fotos no último sábado (10-01-09). Fiquei intrigado desde que vi essa cena pela primeira vez há alguns dias atrás. Não sou nenhumespecialista, mas a impressão que me dá é de que as árvores parecem "doentes" ou que estariam mesmo"definhando". Uma das fotos mostra algo que parece um fungo, no tronco das árvores.


No terreno do quartel existem duas belas fileirasde Pau Brasil. Como dá pra perceber pelas fotos,a maioria das árvores está saudável, algumasinclusive, frutificando. A pergunta que eu deixoaqui é: se for mesmo uma doença, poderia se propagarpara os demais indivíduos? Caso afirmativo, existiriaalguma forma de combatê-la e evitar a perdadas árvores saudáveis?

Alguém saberia a explicação para isso?

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Eu não sou vocês!

ou: Lindu, o parquinho feio.




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A camisa da rima
saiu até no jornal!

O texto
da jornalista
Ana Braga sobre
a inauguração
do parque ficou
ótimo.

Para ler, basta
clicar na imagem
ao lado.






Gente, andei lendo os comentários que foram deixados na postagem da camisa da rima,
e me surpreendi com a forma como alguns se referema mim no plural:
"Vocês isso, vocês aquilo", etc. Quero deixar bem claro que não existe "vocês".
A idéia da camisa foi uma idéia solitária, individual, de alguém que, insatisfeito em ter
que engolir indesejadamente um projeto do governo municipal, resolveu expressar sua indignação, só isso.

Eu não faço parte de nenhum grupo de oposição ao parque ou ao prefeito. Eu não faço parte
da Associação de Moradores do Bairro de Boa Viagem. Nem lá eu moro. O mais perto que já morei de BV foi no Pina :) Eu não sou filiado a nenhum partido, muito menos a algum partido
de oposição ao PT. Jamais votaria no DEMo (ex PDS, ex-PFL, ex-ARENA, ex-apoiadores
da ditadura, etc). Xô, Satanás! Inclusive, votei no Lula todas (eu disse todas)as vezes em que
ele concorreu ao cargo de presidenteda república (desde 1989). Votei no prefeito João Paulo
nas duas vezes em que ele concorreu a esse cargo.

Mas como cidadão e eleitor, eu tenho o direito deexpressar meu descontentamento com esse
ou aquele projeto, com essa ou aquela medida econômica/política ou seja lá o que for.
Isso é democracia. Eu reconheço que ao longo das gestões petistas tenho me decepcionado,
assim como outros eleitores e até mesmo filiados ao partido. Eu nem votei no atual prefeito
eleito do PT, Jõao da Costa. Esse ano que passou, meu voto acabou ficando com o PSTU.

Mas o meu protesto não tinha por finalidade "picuinhapartidária". Eu o faria
independentemente do projeto ter sido idéia de partido A, B ou C. Mas o parquinho feio está aí. Agora é esperar pra ver. Parece que a população já está começando a curtir. Menos mal.
Ou melhor, que bom! Tomara que o maior número de pessoas possível se benificie, pois
a coisa está (quase)feita - e, torno a dizer: e feia -, o dinheiro sendo gasto, o excesso de concreto vai ajudar a aumentar o calor (que já não é pouco), mas enfim, já foi. E bem ou mal, feio ou árido, tema grife Niemeyer com a assinatura da prefeitura petista, que, se realmente virar atração turística, deve deixar a oposição se contorcendo de inveja por nunca ter pensado nisso.
Porque "eles", PT, DEMo, P não sei das quantas, só querem saber de "deixar a sua marca",
que nem os animais selvagens o fazem, pra marcar o seu território. Digamos então, que
o PT acabou de fazer o seu "pipi" mais importante no Recife.

Agora, pra não dizer que não falei em árvores:
Eu lí em um jornal outro dia, que a prefeitura estáprovidenciando a compra de árvores adultas para que o parqueLindu Feiú seja arborizado mais rapidamente. Inclusive seriamcompradas em outros estados, como foi noticiado.Certa vez eu li também que a prefeitura teria comprado (tambémde outro estado) cerca de 800 (eu disse oitocentas) mudas de palmeiraimperial em estado adiantado de desenvolvimento para colocá-las noprojeto do corredor leste-oeste (Av Cde Boa Vista - Derby).Bom, eu não contei, mas não me pareceu ter tantas palmeiras imperiais por lá...

Em contrapartida, algumas vezes que eu liguei para o númeroda prefeitura que eu mesmo divulguei aqui no blog (156), parasolicitar o plantio de árvores, o plantio foi negado por nãohaver cercas de proteção para plantar as mudas com segurançanas ruas. Aí eu me pergunto: como é que uma prefeitura temdinheiro pra pagar Niemeyer, além de todo o custo com a execuçãode um parque do porte do Lindu, financia carnaval de escola desamba carioca (Mangueira) e não tem dinheiro pra encomendar inocentes cerquinhas de proteção para árvores urbanas?Não existe política para o meio ambiente nessa prefeitura?
Quem tiver juízo que responda...


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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Feliz a paz no ano novo!





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Av. Visconde de Suassuna, primeiro de janeiro.
Só mesmo sendo um feriado pra se contemplar uma paisagem
como essa. Um dos maiores corredores de tráfego do centro
do Recife, quem diria, vazio!

Meu desejo é que 2009 seja impregnado pela paz sugerida
pela foto. Um ano que, infelizmente, já se inicia com fantasmas
de crise financeira rondando as nossas cabeças, sem falar
na invasão e bombardeios desnecessários no oriente.
Tomara que seja só a ressaca do ano passado.

Vai um engov aí?





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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Pau Brasil vermelho?






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ampliada.







Aquela árvore pra lá de estranha na foto acima,
com a folhagem avermelhada, é um Pau Brasil
com as folhas completamente secas.

Igual a ele tem outro, ambos no terreno pertencente
ao quartel da Polícia Militar/PE, no bairro do Derby.
Não sei o que isto significa, mas dá a impressão
de que as árvores estariam morrendo.
O motivo, pra mim é outra incógnita.


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