sexta-feira, 26 de julho de 2013




















Saiba mais sobre os manguezais de Pernambuco, 
suas espécies arbóreas, a localização dos estuários
e as principais ameaças a esse importante ecossistema.

Clique aqui ou na imagem acima e acesse o e-book Árvores dos Manguezais de Pernambuco, de autoria do engenheiro agrônomo James Cantarelli.



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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Sem árvores no quintal


























Devastação no bairro dos Aflitos (Recife). 
Na Rua Manoel de Carvalho, morador resolve cortar todas as árvores do seu quintal. 

Foto enviada por um vizinho que lembra com saudades o tempo em que as mangas e carambolas caiam na área do seu prédio, para alegria de todos  : ) 

Agora, menos frutas, menos verde, mais calor. Uma pena. 
E Recife, cada vez mais...  "Hellcife".


Foto: Túlio Couceiro

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domingo, 21 de julho de 2013

Peneirando o lixo urbano.






















Achei interessante essa solução que está sendo testada em alguns municípios de São Paulo.

São caixas coletoras colocadas nas aberturas de esgotos nas ruas (as famosas "bocas de lobo"), para reter o lixo sólido que costuma invadir as galerias, ajudando a entupí-las e colaborando com inundações em época de chuvas e outros inconvenientes, como o desperdício de resíduos que poderiam ser aproveitados na industria da reciclagem. O mecanismo funciona como uma espécie de peneira para os resíduos sólidos.

Pelo que diz na matéria da empresa que criou os coletores, faz parte do projeto um software para monitorar a situação dos bueiros incluídos no sistema.

Seguem links com uma matéria sobre a empresa que criou o serviço (clique aqui) e com um vídeo  mostrando o equipamento em uso (clique aqui). 


A notícia foi dica do Leonardo Mesquita, via Facebook.
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terça-feira, 23 de abril de 2013

Quanto custa ter uma árvore em Recife?


























[ Texto de Isabelle Meunier * ]


Árvores são seres vivos e requerem, além de respeito, alguns cuidados de manutenção. Algumas ações implicam em custos, baixos se comparados aos benefícios que esses seres proporcionam. Mas os maiores custos para a manutenção de uma árvore não são necessariamente os financeiros, mas os morais e mesmo aqueles referentes aos danos à saúde física e psicológica... Defender a permanência de uma árvore, seja em espaço público ou privado, transformou-se em uma luta incessante, um vai-e-vem em busca de justiça e de apoio, constante vigilância e fonte diuturna de estresse. Relaxou? O vizinho vai lá e corta um lado da árvore da calçada, porque as folhas estão sujando o seu (impermeabilizado) jardim; Cochilou? O condomínio se reúne para decretar a morte de uma árvore porque, apesar de saudável, ela é grande e vertical e, como tal, pode cair; Distraiu-se? Alguém poda a árvore em frente, para que não impeça a visão matinal do engarrafamento e as golfadas de fumaça dos motores.
Três casos recentes são emblemáticos: uma família luta há mais de 10 anos, com todos os meios, para manter um belo pinheiro no seu jardim frontal, em Camaragibe, mesmo com constantes ameaças e denúncias. Com tantas mortes causadas pelo trânsito, por crimes e drogas, algumas pessoas consideram que a maior ameaça à vida é a única árvore da rua, que abriga os poucos pássaros e embeleza a paisagem. Após inúmeras e continuadas batalhas, que envolveram visitas, pareceres e laudos técnicos, depois de despesas com advogados e muito tempo e energia gastos, o pinheiro resiste, admirado pelos proprietários e temido pelos vizinhos....
No Espinheiro, uma médica mudou sua rotina e mobilizou quem pôde para impedir o corte de uma árvore da calçada situada onde a construção de um novo prédio previa a entrada de automóveis, licenciado sem considerar a existência da árvore. Divulgada pelas redes sociais, a situação comoveu parte mais sensível da sociedade e provocou a reação do Ministério Público, à custa do empenho e da abnegação da cidadã, se, garantia, no entanto, da conservação dessa ou de outras árvores em idêntica condição.
Recentemente, nas Graças, um condomínio se uniu contra uma palmeira-imperial, pelos motivos de sempre: ela cresceu demais (como se houvesse outro destino para as palmeiras, a não ser crescer, majestosa...) e representa um risco. Não se consegue saber exatamente qual é esse risco prenunciado e a que ele seria devido, mas os temerosos moradores encontraram eco para seus infundados medos e conseguiram uma Autorização Ambiental (sim, chama-se assim a autorização para se suprimir árvores!) da diretoria municipal que deveria zelar pelo meio ambiente, a despeito do excelente estado sanitário da palmeira.  Parece que para os seres urbanos se sentirem seguro, nada superior a sua estatura deve estar nas suas proximidades, pelo menos a um raio de 50m. A não ser que sejam torres edificadas pela engenharia, essas sim, aos seus olhos, seguras, belas e intocáveis.
Se alguém deseja questionar as denúncias ou as decisões dendrofóbicas, prepare-se para um périplo kafkiano: há incontáveis números de telefone para esclarecer ou interceder em prol das árvores que, quando atendem, informam que nada pode ser feito. Inúmeros órgãos fazem exigências intermináveis, cobram documentos e registros para, ao final, isentarem-se das suas responsabilidades ou atuarem nos limites de normas equivocadas e pouco claras. Nos casos citados, ainda um agravante: as espécies são exóticas! Mais um risco - a de invasão biológica - e as pobres árvores, cuja origem da espécie em nada impede o fornecimento dos serviços ambientais, estão desprotegidas legalmente, entregues à (in)consciência daqueles que, talvez sem se dar conta, contribuem para inviabilizar a vida na grande cidade.
Defender a permanência de uma árvore, na Região Metropolitana de Recife, exige tempo, dinheiro, paciência e quase sempre provoca dores-de-cabeça, angústia e ansiedade. Ainda assim, é um preço baixo, se conseguirmos, ao menos nesses casos, fazer com que o bom senso e o respeito à vida prevaleça. 


* Isabelle Meunier 
é engenheira florestal, professora da UFRPE
ambientalista e eventual colaboradora deste blog. 







segunda-feira, 22 de abril de 2013

Arquiteto francês fala sobre "ecologia urbana"








Foto
retirada 
do site.








"Doutor em ecologia e Diretor do Laboratório de Pesquisa em Arquitetura (Universidade de Toulouse), Alain Châtelet propõe uma conferência na Aliança francesa de Recife no dia 26 de abril de 2013 às 19:30 sobre o tema da ecologia urbana."

Saiba mais no site da Aliança Francesa (clique aqui).


(esse post contou com a colaboração da profa. Isabelle Meunier)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Vereadores querem derrubar arvores.


Falta inteligência ou sobra má vontade?








Os prédios
vão ocupando
cada vez mais
os espaços
verdes das
cidades.











Ao contrário de procurar soluções para melhorar a já precária situação da arborização em nossa cidade, alguns vereadores do Recife estão apresentando requerimentos para "erradicar" (remover, derrubar) as poucas árvores que ainda temos ( clique aqui para ler a notícia no site da câmara municipal).

Como se já não bastassem as derrubadas e os maus tratos feitos por parte da população que não tem noção de preservação ambiental nem de cidadania, somadas a ações cada vez mais frequentes dos agentes da especulação imobiliária - que derrubam árvores para facilitar o acesso à obras (mal) projetadas e cuja única preocupação é o acesso aos carros de seus usuários - , agora temos os vereadores, pessoas que deveriam trabalhar visando o bem estar da população, sugerindo a derrubada de árvores.

Eu fico pensando se esses parlamentares carecem de inteligência ou se são apenas preguiçosos/as mesmo. Porque se eles tivessem disposição para trabalhar e interesse em melhorar a qualidade de vida de seus eleitores, com certeza encontrariam soluções melhores que a simples erradicação das árvores. Mas boas soluções não raro requerem uma quantidade de esforço e disposição extra por parte de quem quer encontrá-las. Não é tão simples como se reunir numa sala para requerer aumento em causa própria.


Exceção:
Vereador Jurandir Liberal (PT)
tenta barrar os requerimentos
de erradicação dos seus colegas. 




Ainda bem que como em toda regra há exceções, em meio a esse desejo destrutivo que vai de encontro ao bem comum e a qualidade de vida dos cidadãos e cidadãs, alguns vereadores estão se opondo a esses requerimentos de erradicação e até propondo boas alternativas, como o embutimento da fiação elétrica nas ruas, para evitar as podas radicais que são feitas pela Celpe e pela Emlurb. Tal solução, inclusive, traria benefícios não apenas as árvores, mas também a paisagem urbana. 




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sábado, 9 de março de 2013

Mudou o prefeito, mas as árvores do Recife continuam sendo mal tratadas.




Mudamos de prefeito, mas os procedimentos com as árvores urbanas continuam os mesmos (ruins) das gestões anteriores.

Vejam essas podas em árvores que NÃO SE ENCONTRAVAM SOB FIAÇÃO ELÉTRICA. Os cortes são completamente desnecessários. As fotos são ruins, foram feitas com uma câmera de telefone celular de baixa resolução, mas acho que dá pra se ter uma idéia do estrago feito pelos açougueiros, digo, profissionais da Prefeitura do Recife.


 






 

















A "poda", se é que se pode chamar isso por esse nome, foi feita na manhã deste sábado, 9 de marco de 2013,  na Rua do Futuro, no bairro dos Aflitos, bem próximo  à esquina com a Av. Dr. Malaquias., quase em frente a cafeteria São Brás, pra quem tiver curiosidade e quiser dar uma conferida. 





















Por coincidência, sempre que a prefeitura faz essas podas desnecessárias e extravagantes, sua equipe está acompanhada de uma máquina que tritura as folhas e os galhos para posteriormente fazer compostagem e transformar  o substrato em "adubo orgânico". Isso pode até nos fazer supor que produzir adubo parece ser mais importante para a prefeitura,  do que manter o bem estar das árvores, e consequentemente da população que desfruta de seus benefícios: paisagem menos árida, mais sombra, menos calor, menos poluição, etc.

Havia uma expectativa grande (por uma parte da população que se preocupa com isso), sobre como seriam os cuidados da nova gestão em relação a arborização da nossa cidade. Mas a julgar pelos primeiros procedimentos realizados, infelizmente, parece que não podemos esperar por melhorias nessa área. 

 



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domingo, 3 de março de 2013

O novo lixo do Recife




No próximo dia 6 de março, o GRUPO DIREITOS URBANOS realiza um ATO PÚBLICO EM SOLIDARIEDADE a promotora BELIZE CÂMARA, que foi afastada da Promotoria de Meio Ambiente do MP/PE, na última sexta-feira.






A promotora
Belize Câmara.







A promotora vinha DEFENDENDO OS INTERESSES DA SOCIEDADE e tinha
conseguido expressivas vitórias judiciais contra um poderoso grupo empresarial
do Estado.  O evento tem como propósito mostrar o apoio da população a promotora.

















Para ir ao evento vestindo uma dessas camisas, clique aqui para fazer o download do arquivo PDF em alta resolução. Com este arquivo você pode imprimir um transfer.


Evento:
#OcupeMPPE - por um Ministério Público que não se vende e em apoio a Belize Câmara

Quando: 
6 de marco, as 11h00, quarta-feira.

Onde: 
Rua do Imperador Dom Pedro II, 473 Edifício Roberto Lyra, Santo Antônio. AO LADO DA FARMÁCIA DO LAFEPE, EM FRENTE AO BRADESCO.
Para visitar a página do evento no Facebook, clique aqui.


Saiba mais sobre o afastamento repentino da promotora:

"Fenelon transfere promotora Belize Câmara após vitórias do MPPE contra construtoras"
Blog Acerto de Contas 



"Colocando os pingos nos “is” na nota do MPPE sobre afastamento de Belize."







"OAB-PE considera arbitrário afastamento de Belize Câmara da Promotoria de Meio Ambiente."
Blog de Jamildo







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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Podas pré-carnavalescas.


Clique nas imagens para ampliá-las














Poda suspeita de não ter sido feita pela prefeitura nem por terceiros com autorização.
Os galhos parecem ter sido cortados com facão e arriscaria dizer, mesmo sem ser especialista no assunto, que não houve muito critério nos cortes dos mesmos. Também é possível notar que não existe fiação elétrica acima da árvore, o que poderia justificar a redução da sua copa.

















As fotos foram feitas na manhã do último domingo, 03-02-2013.
Os responsáveis pelo serviço não se deram ao trabalho de recolher as folhas e os galhos que permaneciam jogados na calçada até a manhã de hoje.

A denúncia foi feita nesta terça-feira à Semam (Secretaria de Meio Ambiente do Recife) e registrada sob o protocolo de no.: DA 0692013.1
Não foi solicitado por parte da atendente, nenhuma informação para contato
com o denunciante, como nome e telefone, por exemplo.






















Sugeri que, mesmo não havendo flagrante, enviassem um fiscal ao local para orientar o proprietário ou o usuário do imóvel e fazer com que o mesmo tome ciência dos procedimentos corretos sobre podas de ÁRVORES PÚBLICAS e as possíveis penalidades que podem sofrer quem pratica tais atos sem a devida permissão.

A árvore se encontra na Rua Bispo Cardoso Ayres, na calçada de um imóvel comercial que faz esquina com a Rua Visconde de Suassuna.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Recife recicla isopor


















Finalmente encontrei um destino sustentável
para as minhas bandejas de isopor.


Sabe aquelas bandejinhas de isopor que embalam certos produtos alimentícios que você compra nos supermercados? Ou aqueles enormes pedaços desse material, que vem junto com as embalagens de eletrodomésticos?

Agora, quem se preocupa com o meio ambiente não precisa mais ficar com a consciência pesada por não encontrar um destino adequado para eles.
O isopor que você levou pra casa involuntariamente agora pode ser reciclado.

A boa notícia veio através do ótimo blog ROTEIRO SOLIDÁRIO, da minha amiga e jornalista Fabianna Pepeu.

Eu mesmo andava à procura de um destino melhor que o lixão da cidade para as minhas bandejinhas (foto). Tinha até divulgado essa imagem nas redes sociais a procura de interessados que pudessem fazer algum novo uso das mesmas.
Certa vez cheguei a enviar dois pacotes dessas bandejas para um artista plástico e educador de São Paulo que eu conheci pelo Twitter, e que as reutilizava em trabalhos artísticos, seguindo um dos princípios da redução do impacto dos resíduos sólidos no meio ambiente: Reduzir, Reutilizar, Reciclar (também conhecidos com "os 3Rs")

Então, quem não conseguiu deixar de levar o isopor pra dentro de casa (Reduzir o consumo), ou não encontrou uma forma de reaproveitá-lo, evitando que o mesmo seja descartado no lixo comum (Reutilizar), tem agora a alternativa de fazê-lo retornar a indústria de consumo (Reciclar). Ou seja, não tem mais desculpa   : )

A cooperativa de catadores de resíduos sólidos Pró Recife recebe esse material em seu galpão e também pode fazer coletas deste e de outros materiais recicláveis em residências e empresas. Já entrei em contato com eles para agendar a coleta das minhas bandejas.

E aí, o que você está esperando? Vamos todos fazer a nossa parte!
Vamos ajudar a diminuir o descarte desnecessário de materiais que podem ser reaproveitados, contribuindo com a conservação do meio ambiente e gerando renda para os coletores de resíduos sólidos.

Interessados/as entrar em contato:
Cooperativa Pró Recife
Fones: (81) 9835 1480 e 8779 5772

Mais informações, clique aqui e acesse o blog ROTEIRO SOLIDÁRIOLá você vai saber o que fazer com diferentes tipos de objetos que deixamos de usar e que podem ser úteis a outras pessoas, além de outras dicas preciosas de solidariedade.




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