segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ajude a salvar as árvores do Recife!



Você pode colaborar com um gesto bem simples: 
divulgando este cartaz.

























Repostagem um cartaz antigo com atualização dos telefones para denúncias no RECIFE.
Antes havia o telefone da Brigada Ambiental (polícia ambiental da Prefeitura do Recife), mas infelizmente, a brigada se encontra há alguns meses sem veículos à sua disposição para se deslocar e averiguar as denúncias.


Se você ver alguma árvore sendo cortada sem autorização, se você souber que alguém está depositando no solo alguma substância que pode provocar a morte de uma árvore (óleo quente ou substâncias tóxicas) para fazer parecer que ela está morrendo  naturalmente", ou se você ver alguém cortando raízes de árvores nas calçadas das ruas, ou fazendo um anelamento (anel escavado ao redor do tronco de uma árvore), não hesite. DENUNCIE! Todas essas práticas descritas podem levar uma árvore à morte e são crimes contra o meio ambiente.

Leve esta campanha para além da internet!  Você pode imprimir o cartaz e divulgá-lo em murais de escolas, condomínios, locais de trabalho, centros sociais, centros comunitários, etc. Com mais cidadãos e cidadãs ajudando a cuidar e preservar as nossas árvores, talvez consigamos inibir, ou pelo menos diminuir a ação daqueles que não respeitam o meio ambiente. 

Clique aqui para baixar o cartaz em arquivo formato PDF com qualidade de impressão (formato A4) e espalhe essa idéia pela nossa cidade!


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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Corte de raízes: repercussão da denúncia de ontem



  
Após a denuncia sobre um possível crime ambiental relatado ontem  aqui neste blog (clique aqui para ver a denúncia), o jornal Aqui PE publicou hoje esta matéria.















Clique na imagem para ampliá-la e ler a matéria do Aqui PE.

Alguns pontos abordados na matéria merecem reflexão, especialmente no tocante as explicações de um dos responsáveis pelo corte das raízes das árvores.

Um dos sócios do escritório alegou que o "corte foi feito pelos pedreiros para adequar a calçada ao projeto apresentado na prefeitura". E continuou: "em alguns pontos já não havia mais calçada porque as raízes estão expostas e agora estamos reconstruindo para adequar as regras de acessibilidade, inclusive de pessoas com deficiência".
















A julgar pela primeira declaração, pode-se interpretar que, em um projeto arquitetônico apresentado à prefeitura, não se consideram as árvores (que talvez sejam as mais antigas moradoras daquela região) e os benefícios que elas trazem a população. Então, vejamos, quem não considera a importância das árvores no projeto urbanístico, a própria prefeitura, o novo usuário do terreno onde está se construindo um imóvel, ou ambos? Isso é correto? E mais: desde quando pedreiro pode fazer corte em ÁRVORES PÚBLICAS? Qual o conhecimento técnico que os profissionais da construção civil tem sobre botânica?

Sobre adequar a calçada às "novas regras" de acessibilidade, citado pelo sócio do escritório, a intenção é das melhores, mas não se poderia prever no projeto arquitetônico um pequeno recuo, por onde pudessem passar as pessoas sem mutilar e consequentemente trazer problemas as árvores?

Não estaria faltando uma política ambiental mais justa, que busque um melhor equilíbrio entre o crescimento econômico e geração de empregos e renda, caminhando em harmonia e com respeito ao meio ambiente?

Outro ponto intrigante na matéria do jornal é quando o responsável pelo escritório fala que a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) esteve no local APÓS a denúncia e teria constatado que pelo menos uma das árvores deverá ser derrubada porque está condenada pela ação dos cupins. E acrescentou: Não recebi notificação por que eles viram que não tivemos intenção de praticar crime ambiental.

A EMLURB não deveria ter estado no local ANTES da denúncia? Ou melhor, a Emlurb não deveria ter sido chamada e consultada previamente pelos responsáveis pela obra sobre como proceder num caso como esse? E sobre a Emlurb não achar que eles tiveram intenção de praticar crime ambiental? Quem cometeu o corte pode até te-lo feito por desconhecimento da legislação, mas o órgão responsável pela fiscalização e manutenção das árvores urbanas tem a obrigação de saber.

Por fim, a melhor notícia da matéria é a de que "a Secretaria do Meio Ambiente notificará o responsável pelo corte e que o auto de infração será julgado e de acordo com os danos que forem encontrados o infrator será multado".

Denúncias à Secretaria do Meio Ambiente
podem ser feitas pelos telefones:
3355 5814  ou  3355 5815







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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Advogando contra o meio ambiente







Flagrante de crime ambiental praticado por um escritório de advocacia em um bairro do centro do Recife. O imóvel se situa na esquina da Av. Visconde de Suassuna com a Rua 13 de Maio.

Clique nas imagens para ampliá-las.



 Hoje pela manhã flagrei operários da obra de um escritório de advocacia praticando o que, creio eu, seja um crime ambiental. Afinal de contas, as árvores, que estão na calçada da avenida em frente ao referido imóvel, são PATRIMÔNIO PÚBLICO, ou seja, pertencem a cidade e aos cidadãos que nela moram, e não aos proprietários do tal escritório.
















Os operários do escritório de advocacia cortaram irresponsavelmente, vários e imensos pedaços das raízes de dois antigos oitizeiros que compõem uma alameda que forma um verdadeiro "túnel verde" na Av. Visconde de Suassuna.































Tal prática pode provocar uma futura queda das árvores e como consequência, além da diminuição da área verde e do bem estar que o sombreamento das árvores proporciona a população, pode vir a causar acidentes com danos materiais ou até mesmo risco de vida aos transeuntes. Um "acidente" com estas características ocorreu há pouco tempo nessa vizinhança: o corte das raízes de outro oitizeiro, na rua do Sossego, provocou o tombamento da árvore sobre o carro de um morador.

Até onde eu sei, o manejo das árvores públicas é de responsabilidade única e exclusiva do poder público municipal. Qualquer poda, remoção ou outras intervenções em ÁRVORES PÚBLICAS deve ser feita por funcionários da prefeitura, com o aval de técnicos (agrônomos, eng. florestais, etc) da mesma instituição. Isso está previsto em lei municipal. O curioso é que os advogados são as pessoas as quais, supostamente, achamos que são as que mais entendem de leis.

A menos que a prefeitura tenha autorizado a prática mostrada em fotos aqui, o escritório de advocacia está depredando o meio ambiente e o patrimônio público. E se a prefeitura aprovou, está virando as costas para a população e privilegiando uma minoria em detrimento do bem estar de muitos cidadãos (pagadores de impostos e eleitores).

O que diz a lei municipal que trata do assunto:

CAPÍTULO IV
Da Supressão

Art. 23. A supressão de qualquer árvore, somente será permitida com prévia autorização escrita da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, através de laudo emitido por técnico legalmente habilitado quando:

I - O estado fitossanitário da árvore justificar;
II - A árvore, ou parte significativa dela, apresentar risco de queda;
III - A árvore estiver causando danos comprovados ao patrimônio público ou privado, não havendo outra alternativa.
IV - Se tratar de espécies invasoras, tóxicas e/ou com princípios alérgicos, com propagação prejudicial comprovada;
V - Constituir-se em obstáculos fisicamente incontornáveis ao acesso e à circulação de veículos, sendo que para tanto deverá estar acompanhado de croqui;
VI - Constituir-se em obstáculo fisicamente incontornável para a construção de obras e rebaixamento de guias.
Clique aqui, caso queira ler o texto integral da lei LEI Nº 17.666/2010.
















Fiz denúncias à Secretaria do Meio Ambiente Municipal (denúncia protocolada) e a dois jornais de grande circulação do nosso estado. A repórter do Diario de Pernambuco me garantiu que enviaria uma equipe até o local. Infelizmente, um dos órgãos de fiscalização da prefeitura, especializado nessa área, a "Brigada Ambiental", não pôde ir ao local por estar há alguns meses sem viatura para averiguar as ocorrências (descaso, por parte da prefeitura?). Liguei para o CIPOMA, que é uma espécie de polícia ambiental, mas nenhum dos telefones que me foram fornecidos atenderam nas ocasiões em que eu telefonei. Agora, é esperar pra ver no que vai dar.
















"Túnel verde" formado por antigo conjunto de oitizeiros da Av. Visconde de Suassuna.




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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Recife Florido


































Cassia grandis: Floração rosa se destaca na paisagem.









A mesma
árvore, vista
por outro
ângulo.

Rua Gervásio
Pires, Boa Vista,
Recife/PE.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Primavera chegou e com ela se foram duas árvores

















Essa semana me deparei com a cena deprimente mostrada nessas fotos, em frente a Praça Chora Menino, no Paissandú, bairro do centro do Recife. Aproveitei que estava com a minha câmera ontem (03-10-2012) à noite, quando passava pelo local e fiz esses registros. São dois Oitizeiros antigos, a julgar pelo porte dos seus troncos.














Fiz denúncia por telefone à Secretaria de Meio Ambiente do município hoje pela manha e encaminhei estas fotos por e-mail, por orientacão do funcionário que me atendeu.

Seria interessante que outras pessoas que se preocupam com o meio ambiente e com as nossas árvores urbanas fizessem o mesmo, ao se encontrarem diante de cenários de destruição ambiental como este, mostrado nas fotos.

O telefone da Secretaria de Meio Ambiente para denúncias é:
0800 720 4444



Segue o texto da minha solicitação:

Prezados fiscais da Secretaria de Meio Ambiente:

Venho por meio deste e-mail, enviar fotos (em anexo) referentes a DENÚNCIA AMBIENTAL feita por minha pessoa hoje (04-10-2012) pela manhã, através do telefone 0800 720 4444.

O número de protocolo é: 468.2012-1

A denúncia se refere ao corte de dois antigos oitizeiros na calçada da Rua do Paissandú no. 58, em frente à Praça Chora Meninono bairro de Paissandú (próximo ao bairro da Boa Vista).

A minha solicitação foi para investigar se o corte foi autorizado, saber a razão do mesmo, e em caso de infração, punir os responsáveis de acordo com o que prevêm as leis ambientais do município.  Aproveito ainda, para sugerir  que seja feito o plantio de novas mudas da mesma espécie no local.

Sem mais, e no aguardo de providências, agradeço a atenção.

Obrigado.


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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Desmatamento recorde de SUAPE: foi Geraldo quem fez?



















Foto: 
Arnaldo Carvalho/
JC Imagem, 
10.04.2010.


Desde que o governador do estado de Pernambuco retirou o seu apoio a uma coligação que unia alguns partidos ditos de esquerda, socialistas, progressistas, etc., quando resolveu lançar um candidato próprio do seu partido (o PSB), o tal candidato tem sido alvo constante de piadas envolvendo a frase/slogan  "foi Geraldo quem fez". Isto porque o governador passou a associar o nome do candidato - até então, um desconhecido dos eleitores recifenses - as principais obras desenvolvidas no governo Eduardo Campos.











Piadas com
o candidato 
do governador,
que circulam pelas
redes sociais.

Tudo de bom que pudesse ter sido feito pelo governo do estado, passou então a ser associado ao nome do candidato Geraldo Júlio (que havia ocupado um cargo de secretário de estado). A dificuldade em aprender a decorar o seu nome, por parte da população, só não foi maior porque a sua campanha publicitária é uma das mais completas, invasivas e porque não dizer, mais caras de todas. Com tanto dinheiro investido, seria impossível não aprender a falar o nome do candidato, que atualmente já lidera as pesquisas de intenção de votos.















O Governador Eduardo Campos
e o seu candidato a prefeito,
o até pouco tempo desconhecido,
Geraldo Júlio.


Pegando carona no mote "foi Geraldo quem fez", gostaria de lembrar que o governador Eduardo Campos promoveu um desmatamento recorde de mangue no Brasil, através de um projeto de lei apresentado por ele e que foi aprovado sob protestos de ambientalistas 
(clique aqui e saiba mais).         
Foram 893,4 hectares de mangue, 17,0 hectares de mata atlântica e 166,06 hectares de restinga.


Veja abaixo, a lista dos deputados
que votaram A FAVOR O DESMATAMENTO:







André Campos (PT, que presidiu a comissão),
Isaltino Nascimento (PT),
Teresa Leitão (PT),
Augusto Cesar Filho (PTB)
Raimundo Pimentel (PSB).


Aqui, os que votaram
CONTRA O DESMATAMENTO:

Augusto Coutinho (DEM),
Pedro Eurico (PSDB)
Jacilda Urquisa (PMDB).



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