terça-feira, 2 de setembro de 2014

Tecnologia ajudando na identificaçāo de espécies do cerrado.

Os estudantes de botânica, profissionais das áreas de interesse e até mesmo curiosos, agora tem a disposiçāo uma ferramenta digital para auxiliar na identificaçāo de espécies vegetais, no caso específico, do cerrado.


A Chave ilustrada para famílias de Angiospermas do Cerrado  encontra-se on line para quem tiver interesse em utilizá-la, bastando para isso instalar um aplicativo java específico para essa finalidade (o Programa Lucid). O site é bem simples e explicativo e tem, inclusive, um passo-a-passo mostrando entre outras coisas, como habilitar o "Lucid" em seu computador.


Clique aqui para conhecer o site.






















 Clique aqui para saber o que é uma Chave de Identificaçāo.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Lamento e indignaçāo.


Passando pela rua Vicente Meira, no tradicional bairro do Espinheiro, zona Norte do Recife, me deparo com essa sequência de árvores indevidamente podadas, como se pode constatar nas fotos. Ao chegar ao trabalho, revoltado, mostro as fotos a uma colega, que disse já ter visto há alguns dias e nāo consegue entender a explicaçāo pra isso… Pois é, nem ela, nem ninguém.

Saímos de gestāo em gestāo municipal e parece que a única coisa que muda é o nome dos prefeitos. A prefeitura continua fazendo podas drásticas e desnecessárias. Desnecessárias sim, pois basta observar as fotos com mais atençāo para perceber que as árvores nāo estāo sob fiaçāo elétrica nem próximas a algo o para o qual as mesmas pudessem oferecer alguma ameaça. As mesmas sequer tem porte adulto, parecem indivíduos ainda jovens que nem chegariam a oferecer risco de tombar por motivo de acidente da natureza (chuva, ventos fortes…), por exemplo.

O mais lamentável é que o fato é corriqueiro em nossa cidade, que fica cada vez mais quente feia e, infelizmente, só nos resta lamento e indignaçāo.


Curta Plante Árvores no Facebook  : )


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sexta-feira, 26 de julho de 2013




















Saiba mais sobre os manguezais de Pernambuco, 
suas espécies arbóreas, a localização dos estuários
e as principais ameaças a esse importante ecossistema.

Clique aqui ou na imagem acima e acesse o e-book Árvores dos Manguezais de Pernambuco, de autoria do engenheiro agrônomo James Cantarelli.



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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Sem árvores no quintal


























Devastação no bairro dos Aflitos (Recife). 
Na Rua Manoel de Carvalho, morador resolve cortar todas as árvores do seu quintal. 

Foto enviada por um vizinho que lembra com saudades o tempo em que as mangas e carambolas caiam na área do seu prédio, para alegria de todos  : ) 

Agora, menos frutas, menos verde, mais calor. Uma pena. 
E Recife, cada vez mais...  "Hellcife".


Foto: Túlio Couceiro

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domingo, 21 de julho de 2013

Peneirando o lixo urbano.






















Achei interessante essa solução que está sendo testada em alguns municípios de São Paulo.

São caixas coletoras colocadas nas aberturas de esgotos nas ruas (as famosas "bocas de lobo"), para reter o lixo sólido que costuma invadir as galerias, ajudando a entupí-las e colaborando com inundações em época de chuvas e outros inconvenientes, como o desperdício de resíduos que poderiam ser aproveitados na industria da reciclagem. O mecanismo funciona como uma espécie de peneira para os resíduos sólidos.

Pelo que diz na matéria da empresa que criou os coletores, faz parte do projeto um software para monitorar a situação dos bueiros incluídos no sistema.

Seguem links com uma matéria sobre a empresa que criou o serviço (clique aqui) e com um vídeo  mostrando o equipamento em uso (clique aqui). 


A notícia foi dica do Leonardo Mesquita, via Facebook.
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terça-feira, 23 de abril de 2013

Quanto custa ter uma árvore em Recife?


























[ Texto de Isabelle Meunier * ]


Árvores são seres vivos e requerem, além de respeito, alguns cuidados de manutenção. Algumas ações implicam em custos, baixos se comparados aos benefícios que esses seres proporcionam. Mas os maiores custos para a manutenção de uma árvore não são necessariamente os financeiros, mas os morais e mesmo aqueles referentes aos danos à saúde física e psicológica... Defender a permanência de uma árvore, seja em espaço público ou privado, transformou-se em uma luta incessante, um vai-e-vem em busca de justiça e de apoio, constante vigilância e fonte diuturna de estresse. Relaxou? O vizinho vai lá e corta um lado da árvore da calçada, porque as folhas estão sujando o seu (impermeabilizado) jardim; Cochilou? O condomínio se reúne para decretar a morte de uma árvore porque, apesar de saudável, ela é grande e vertical e, como tal, pode cair; Distraiu-se? Alguém poda a árvore em frente, para que não impeça a visão matinal do engarrafamento e as golfadas de fumaça dos motores.
Três casos recentes são emblemáticos: uma família luta há mais de 10 anos, com todos os meios, para manter um belo pinheiro no seu jardim frontal, em Camaragibe, mesmo com constantes ameaças e denúncias. Com tantas mortes causadas pelo trânsito, por crimes e drogas, algumas pessoas consideram que a maior ameaça à vida é a única árvore da rua, que abriga os poucos pássaros e embeleza a paisagem. Após inúmeras e continuadas batalhas, que envolveram visitas, pareceres e laudos técnicos, depois de despesas com advogados e muito tempo e energia gastos, o pinheiro resiste, admirado pelos proprietários e temido pelos vizinhos....
No Espinheiro, uma médica mudou sua rotina e mobilizou quem pôde para impedir o corte de uma árvore da calçada situada onde a construção de um novo prédio previa a entrada de automóveis, licenciado sem considerar a existência da árvore. Divulgada pelas redes sociais, a situação comoveu parte mais sensível da sociedade e provocou a reação do Ministério Público, à custa do empenho e da abnegação da cidadã, se, garantia, no entanto, da conservação dessa ou de outras árvores em idêntica condição.
Recentemente, nas Graças, um condomínio se uniu contra uma palmeira-imperial, pelos motivos de sempre: ela cresceu demais (como se houvesse outro destino para as palmeiras, a não ser crescer, majestosa...) e representa um risco. Não se consegue saber exatamente qual é esse risco prenunciado e a que ele seria devido, mas os temerosos moradores encontraram eco para seus infundados medos e conseguiram uma Autorização Ambiental (sim, chama-se assim a autorização para se suprimir árvores!) da diretoria municipal que deveria zelar pelo meio ambiente, a despeito do excelente estado sanitário da palmeira.  Parece que para os seres urbanos se sentirem seguro, nada superior a sua estatura deve estar nas suas proximidades, pelo menos a um raio de 50m. A não ser que sejam torres edificadas pela engenharia, essas sim, aos seus olhos, seguras, belas e intocáveis.
Se alguém deseja questionar as denúncias ou as decisões dendrofóbicas, prepare-se para um périplo kafkiano: há incontáveis números de telefone para esclarecer ou interceder em prol das árvores que, quando atendem, informam que nada pode ser feito. Inúmeros órgãos fazem exigências intermináveis, cobram documentos e registros para, ao final, isentarem-se das suas responsabilidades ou atuarem nos limites de normas equivocadas e pouco claras. Nos casos citados, ainda um agravante: as espécies são exóticas! Mais um risco - a de invasão biológica - e as pobres árvores, cuja origem da espécie em nada impede o fornecimento dos serviços ambientais, estão desprotegidas legalmente, entregues à (in)consciência daqueles que, talvez sem se dar conta, contribuem para inviabilizar a vida na grande cidade.
Defender a permanência de uma árvore, na Região Metropolitana de Recife, exige tempo, dinheiro, paciência e quase sempre provoca dores-de-cabeça, angústia e ansiedade. Ainda assim, é um preço baixo, se conseguirmos, ao menos nesses casos, fazer com que o bom senso e o respeito à vida prevaleça. 


* Isabelle Meunier 
é engenheira florestal, professora da UFRPE
ambientalista e eventual colaboradora deste blog. 







segunda-feira, 22 de abril de 2013

Arquiteto francês fala sobre "ecologia urbana"








Foto
retirada 
do site.








"Doutor em ecologia e Diretor do Laboratório de Pesquisa em Arquitetura (Universidade de Toulouse), Alain Châtelet propõe uma conferência na Aliança francesa de Recife no dia 26 de abril de 2013 às 19:30 sobre o tema da ecologia urbana."

Saiba mais no site da Aliança Francesa (clique aqui).


(esse post contou com a colaboração da profa. Isabelle Meunier)